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Gastronomia

Turismo Gastronómico de Terras de Bouro

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Cozido à “Terras de Bouro”

O cozido de Feijão com Couves é composto por feijão (amarelo) e couves-galegas dos quinteiros das terras altas expostas ao frio da região de Bouro. As carnes são de porco, “bicharoco” medrado das lavaduras gordas. Não havendo qualquer tipo de refogado na sua confecção, as couves são cozidas juntamente com as diversas carnes e fumeiro, cuja gordura é o tempero necessário para lhe dar paladar. O feijão amarelo é cozido à parte, juntando-se tudo na mesma travessa que vai ser posta na mesa.

Cabrito Biológico da Serra do Gerês

Pelas serras do Gerês e da Amarela, as cabras em rebanhos, produzem cabritos que por crescerem ao ar livre nos pastos de montanha, não sujeitos a contaminações ambientais, tornam a carne do cabrito incomparável em termos de sabor. A carne é muito mais tenra e saborosa, sendo que as variadíssimas formas tradicionais como é confecionada tornam o cabrito biológico da serra do Gerês cada vez mais apreciado e procurado, designadamente por altura da Páscoa, transformando-o num dos produtos endógenos mais emblemáticos do concelho de Terras de Bouro.

Aletria

A aletria provavelmente trazida para a Península Ibérica pelos mouros, no século VIII ou IX, incorporou-se na culinária portuguesa, passando a designar a massa de fios muito finos, com a qual se prepara uma sobremesa típica de Natal, presente em quase todas as regiões do país, onde Terras de Bouro não é excepção, podendo ser degustada nos vários restaurantes e em diferentes alturas do ano.

Chanfana de Cabra

Pelas serras do Gerês e da Amarela, as cabras andavam em rebanhos, pastoreadas por um ou mais elementos, consoante o número de cabeças, tarefa à qual se chamava de vezeira. Enquanto novas, as cabras, davam aos pastores cabritos de carne tenra, quando velhas, já inúteis no rebanho, eram abatidas e as suas carnes cortadas em postas, colocadas em vinha d`alhos e depois estufadas longamente para obter uma saborosa Chanfana.

Fonte: CM Terras de Bouro

Jornadas Gastronómicas

Depoimento

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"Subida à Calcedónia, uma das coroas de gloria cá da terra. A tarde estava como um veludo, e as fragas, amolecidas pela luz, pareciam broas de pão a arrefecer. Do alto, a paisagem à volta era dum aconchego de berço. Muros sucessivos de cristas - círculos concêntricos de esterilidade - envolviam e preservavam a solidão. Nas vezeiras, resignadas, as rezes esmoíam os tojos como quem ajeita um cilício ao corpo. E mais uma vez me inundou a emoção de ter nascido nesta pequena pátria pedregosa que é Portugal. Há nessa condenação como que uma graça dos deuses. Também é preciso ser de eleição para merecer certas pobrezas..."
Miguel Torga In "Diário VI"

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"O Gerês sempre simbolizou a harmonia entre o Homem e a natureza, numa partilha permanente de actividades e sentimentos, das gentes aliada à Natureza das inóspitas montanhas de granito moldadas pelo tempo. As águas correm cristalinas pelos ribeiros e o ar puro envolve a grande diversidade da fauna e da flora proporcionando um movimento contínuo de calma e prazer."
Geres.pt

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